Para muitos autores, a dor crônica é definida como uma dor que persiste por um tempo maior do que o esperado para a cura. Em muitas pesquisas, de forma mais pragmática, define-se dor crônica como uma dor que dure mais do que 3 ou 6 meses, dependendo do estudo.

No mundo inteiro, as dores crônicas afetam mais do que 20% da população. Um levantamento da Sociedade Brasileira de Estudo da Dor apontou que no Brasil, quase 40% das pessoas têm dor há mais de 3 meses. As dores crônicas são a causa principal de 15 a 20% das consultas médicas.

A dor crônica possui alguns mecanismos neurofisiológicos específicos e costumam afetar significativamente a vida das pessoas. Por ser algo complexo, com muitas dimensões, preconiza-se que o tratamento seja multidisciplinar, envolvendo diferentes áreas da saúde, como medicina, enfermagem, fisioterapia, psicologia, odontologia e nutrição, entre outras. A participação de cada disciplina depende das características individuais de cada caso. Ou seja, o tratamento deve ser singular, levando-se em conta diversos fatores.

Em casos de dor persistente que não respondem ao tratamento convencional, os recursos da Medicina Intervencionista da Dor oferecem alternativas de controle da dor, através de procedimentos minimamente invasivos. O uso da tecnologia avançada, aliado à expertise dos profissionais interdisciplinares, é o caminho mais efetivo nos casos mais difíceis.

Em resumo, dor crônica é algo complexo e exige tratamento especializado, através de profissionais com formação adequada e sempre atualizados em uma área que oferece constantes avanços nos recursos de tratamento.